MCEM

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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Finalizando

Minha participação nos trabalhos de grupo, embora parte, tenha sido realizado no período mais crítico de minha vida em 2011, contribui positivamente com o grupo e resultado final apresentado. Todos trabalhamos com afinco participando das discuções, apresentando sugestões com empenho e iniciativa, desde a pesquisa ao tratamento das informações e execução de todas as tarefas, vivenciando a sinergia, própria de um trabalho colaborativo. Por fim, considero que todos participamos do trabalho dentro de nossas diferenças, igualdades e limitações, com certeza contribuímos na soma para o exito do trabalho e resultados finais apresentados.  Dos componentes do grupo, só não havia trabalhado ainda com o Jorge, o que foi um prazer, os colegas José, Liliana e Natália, já os conhecia de outros trabalhos realizados também com sucesso, foi muito bom estar com todos, contem comigo para o que der e vier. Quanto as atividades individuais, não consegui manter atualizado o blog durante o percurso dado o nível de exigências profissionais que ocorreram no semestre , mas encontram-se aqui registradas as temáticas trabalhadas. No que diz respeito ao conteúdo programático desta UC, a construção de conhecimentos foi imensa, um grande desafio, uma qualificação riquíssima tendo em vista também que não as possuia em minha formação. As temáticas trabalhadas despertaram um grande interesse enquanto teoria e também enquanto prática.
Agradeço ao professor a atenção e as orientações que muito contribuiram para nosso crescimento pessoal e profissional.

Investigação Aplicada sobre o Desenho (design-based research).

O estado da arte da investigação com base em Design

  1. Quais os aspectos mais inovadores da abordagem apresentada?
Ann Brown (1992) e Allan Collins (1992) introduziram o termo design experiment em 1992 como uma abordagem inovadora para pesquisa educacional. As bases da abordagem, no entanto, foram criadas muitos anos antes, também conhecida como desenho de experimentos, projeto de pesquisa ou investigação baseada em design,por outros pesquisadores. A abordagem apresentas pontos inovadores tais como:
_O teste e refinamento é realizado nas configurações do mundo real.

_DBR tem potencial para revitalizar as abordagens de investigação existentes em tecnologia educacional.
_Mesmo que as configurações de investigação mude radicalmente, o objetivo permanece o mesmo com uma base empírica sólida.
_Uso de muitas estratégias de recolha de dados diferentes incluindo transcrições de áudio, revisões de carteira de estudante, avaliações de e-mail entre os professores, observações etnográficas e vídeo.
_Características essenciais da abordagem:

resolução de problemas complexos nos contextos reais em colaboração com os profissionais;

integrando princípios de design conhecido e hipotético affordances tecnológicos para processar plausíveis soluções para esses problemas complexos;

realizando consulta rigorosa e reflexiva para testar e refinar a ambientes de aprendizagem inovadoras, bem como para definir novos princípios de design.


  1. De que forma se relaciona com as abordagens tradicionais descritivo/qualitativo e/ou experimental/quantitativo?


Existem muitas variáveis que não podem ser controladas em experimentos de concepção, os pesquisadores devem "tentar otimizar tanto o design quanto possível e para observar atentamente como os diferentes elementos estão trabalhando, tais observações, exigem métodos quantitativos e qualitativos, embora aja incerteza da Comunidade de pesquisa educacional. No momento, há divisão entre investigadores que defendem métodos estritamente quantitativas ou qualitativas e consideram que "métodos mistos estão longe de ser comum" Além disso, a realização de experiências de desenho não oferece um procedimento formal para a combinação de dados coletados por meio de métodos mistos.


  1. Que dificuldades antecipam na sua implementação?
Existe um consenso geral que normas DBR precisam ser definidas, abordando questões como:
Quais tipos de conhecimentos devem DBR ser esperados gerar?
Que exigências teóricas devem ser impostas DBR?
Que tipos de investigação podem ser considerado DBR?
Que tipos de investigação podem ser considerado DBR?
Que tipos de conhecimento podem DBR ser esperados gerar?
Como pode DBR contabilizar a geração de quantidades extensas, muitas vezes excessivas, de dados?
Que exigências teóricas devem ser impostas DBR?
Que normas devem julgar a qualidade da DBR?
Em que medida pode DBR ser classificado como científico?

4) Quais as principais implicações/conclusões?
Os autores abordam vários pontos importantes sobre a natureza da DBR, são discutidos incluindo suas características essenciais, a introdução e o refinamento dos conceitos teóricos, a amplitude teórica da abordagem, seus fundamentos científicos e a unidade de investigação socialmente responsável e há vários modelos teóricos que tentam descrever as características do DBR, bem como uma variedade de teorias de aprendizagem.
Bannan-Massaru (2003), apresenta cada etapa da DBR sob as principais rubricas de "exploração, (b) promulgação, (a) informado (c) a avaliação: impacto Local e (d) avaliação: impacto mais amplo" .
Reeves (2000) propõe estágios de DBR usando títulos semelhantes mas mais descritivos: "Análise de problemas práticos por pesquisadores e profissionais," "b desenvolvimento de soluções com um quadro teórico,"(c)"Avaliação e teste de soluções na prática,"e (d)"Documentação e reflexão para produzir 'princípios de design'.
Há um consenso geral que normas DBR precisam ser definidas.
Os autores levantam mais perguntas do que respostas neste momento.



REFERÊNCIA:

MURDOCH RESEARCH REPOSITORY

Peterson, R. and Herrington, J. (2005) The state of the art of design-based research. in: World Conference on E-Learning in Corporate, Government, Healthcare, and Higher Education(ELEARN)2005, 24-28 October 2005, Vancouver, Canada.

OBS: Este trabalho pode ser visualizado também em:
 http://mcem-cristina-br.blogspot.com/2012/02/bdr.html

Análise de Conteúdos – Matriz

Análise de conteúdo – matriz

Entrevistado: Professor Universitário de Físico-química I, Eletroquímica, Informática na química
Local da entrevista/meio de entrevista: Entrevista realizada via e-mail ( gmail) e MSN
Duração da entrevista: 20 min


Tema
Categorias
Sub-categorias
Indicadores/unidades de registo
Unidades de Contexto

Perfil do Entrevistado












Pensamento dos Professores em relação às Redes Sociais




























Participação em Redes Sociais




















Expectativas sobre o uso
de redes sociais no ensino

Professor

















Que imagem têm os professores das redes sociais e da sua utilidade no ensino


























Em que situações os professores utilizam as redes sociais





















Como esperam os professores poder beneficiar com utilização das redes sociais no ensino?



Gênero


 Idade



Professor Universitário



Formação que realizou no domínio das TIC


Participa em alguma rede social?


Como avalia a sua utilização das redes sociais como nova modalidade de socialização dos jovens?


Supõe que este novo meio de comunicação poderá também ser utilizado como ferramenta no ensino?


Se sim, que funcionalidades destaca:






Já utilizou as redes sociais como extensão da sala de aula?
 Em caso afirmativo que atividades desenvolveu:




Utiliza as redes sociais com seus amigos e parentes


Distinga o tipo de atividades que realiza com alunos, colegas, amigos e parentes




Reconhece às redes sociais algumas das potencialidades para o ensino descritas na Web?

Em caso afirmativo, quais:






Se já utilizou as redes sociais em contexto educativo, usou a sua conta de utilizador normal ou criou uma conta específica para o “ensino”? E os alunos?


Admite inspirar-se em práticas que conheça via redes sociais?


Já utilizou alguma rede social com seus alunos para debater e trocar ideias sobre o conteúdo em estudo?

Em caso afirmativo explicite os objetivos pedagógicos


Se não utiliza nem equaciona utilizar as redes sociais no ensino, justifique porquê

Masculino


37 anos


Físico-química I, Eletroquímica, Informática na química


Autodidata



Facebook, Orkut e Google Plus


A socialização não é só dos jovens





Todos meios de comunicação podem ser usados de alguma forma para o ensino.



vídeos, chat, fórum, lista de discussão, twitter, blog, site, Google Docs, wiki, imagens, banco de dados interativos, bancos de dados temáticos, mapas interativos, gráficos interativos, etc)



As disciplinas nas quais trabalho não demandam o uso de redes sociais em sala de aula
Fazer divulgação da química, e convido aos alunos interessados a participarem das mesmas


Sim. Utilizo Facebook, Orkut e Google Plus



Troca de idéias, compartilhamento de informações, fotografias e vídeos




As redes sociais são muito úteis para o ensino



O que é interessante em uma rede social é a interação estar aberta para todos que desejam aproveitar, e não apenas para um grupo fechado de pessoas.




Utilizo redes sociais para a divulgação da ciência e da química.
Para tal propósito criei contas específicas para a divulgação



Sim




Não faço da rede social uma obrigação para os alunos


Interação



Professor Universitário de Físico-química I, Eletroquímica, Informática na química – 37 anos

37 anos



Físico-química I, Eletroquímica, Informática na química


Usuário da internet desde 1992



Já estive inscrito em outras redes sociais para avaliar a estrutura das mesmas (por exemplo, http://www.researchgate.net/ )


Encaro as redes sociais como algo natural





Só dependemos que as partes estejam interessadas no diálogo e no aprendizado que tal interação possa proporcionar.



Todas as funcionalidades presentes na internet tem a possibilidade de serem utilizadas no ensino. A utilidade vai depender do assunto e do interesse dos participantes (professores, alunos, tutores, autodidatas, etc.).




Mas costumo utilizar as redes sociais para fazer divulgação da química, e convido aos alunos interessados a participarem das mesmas. No entanto não faço nenhum tipo de cobrança quanto à participação dos alunos nestes meios. Opto pela espontaneidade e por incentivar o prazer na participação. Participa quem quer e quem gosta.


Sim. Utilizo Facebook, Orkut e Google Plus.



Troca de idéias, compartilhamento de informaçõe, fotografias e vídeos





Redes sociais precisam de um número elevado de participantes para manterem a vivacidade. Caso contrário ninguém participará pelo simples fato de que não tem nada disponível por lá.

É o tradicional dilema “Ninguém participa porque não tem nada e não tem nada porque ninguém participa.”.






Mas costumo também usar minha conta pessoal para fazer a divulgação da ciência. Faço isto porque gosto do assunto e é isto que me interessa.




Sempre que possível acompanho as redes sociais relacionadas com a ciência e educação em busca de novas idéias e experiências.


Faço dela uma forma normal de interação




Unidade de contexto: segmento todo onde se insere a unidades de registo; esta por sua vez é uma parte da unidade de contexto que funciona como um indicador que permite perceber porque razão está associada a uma determinada subcategoria. Categoria é mais geral e abstracta que engloba várias subcategorias.

Transcrição da Entrevista


Grupo E-Sophi@ - Guião de Entrevista Versão 2

Cristina Pereira

I – Perfil do Entrevistado


1.Género:
Masculino __X_ Feminino ___
2. Idade _37__
3. Habilitações Literárias _ Química;
4. Grupo de Recrutamento _Universidade Federal do Pampa (Bagé- Brasil)
5. Docência (Nível de ensino):
1º CEB____ 2ºCEB ___ 3ºCEB ___ Secundário ___ Superior__X__
6. Disciplina (s) que lecciona ___Físico-química I, Eletroquímica, Informática na química
7. Anos de serviço na docência _05__
8. Escalão da carreira docente _ Professor Adjunto 2 (efetivo)
9. Qual a formação que realizou no domínio das TIC? __Autodidata (usuário da internet desde 1992)

II – Pensamento dos Professores em relação às Redes Sociais


OBJECTIVOS: Que imagem têm os professores das redes sociais e da sua utilidade no ensino?

1. Participa em alguma rede social?
Participo ativamente do Facebook, Orkut e Google Plus. Mas já estive inscrito em outras redes sociais para avaliar a estrutura das mesmas (por exemplo, http://www.researchgate.net/ )

2. Como avalia a sua utilização das redes sociais como nova modalidade de socialização dos jovens?
A socialização não é só dos jovens e encaro as redes sociais como algo natural.

3. Supõe que este novo meio de comunicação poderá também ser utilizado como ferramenta no ensino?
Todos meios de comunicação podem ser usados de alguma forma para o ensino. Só dependemos que as partes estejam interessadas no diálogo e no aprendizado que tal interação possa proporcionar.

3.1 Se sim, que funcionalidades destaca?
Todas as funcionalidades presentes na internet tem a possibilidade de serem utilizadas no ensino. A utilidade vai depender do assunto e do interesse dos participantes (professores, alunos, tutores, autodidatas, etc.). Para citar algumas funcionalidades úteis: vídeos, chat, fórum, lista de discussão, twitter, blog, site, Google Docs, wiki, imagens, banco de dados interativos, bancos de dados temáticos, mapas interativos, gráficos interativos, etc)

III – Participação em Redes Sociais

OBJECTIVOS: Em que situações os professores utilizam as redes sociais?

1. Já utilizou as redes sociais como extensão da sala de aula? Em caso afirmativo que atividades desenvolveu?
As disciplinas nas quais trabalho não demandam o uso de redes sociais em sala de aula. Mas costumo utilizar as redes sociais para fazer divulgação da química, e convido aos alunos interessados a participarem das mesmas. No entanto não faço nenhum tipo de cobrança quanto à participação dos alunos nestes meios. Opto pela espontaneidade e por incentivar o prazer na participação. Participa quem quer e quem gosta.

2.       Utiliza as redes sociais com seus amigos e parentes?
Sim. Utilizo Facebook, Orkut e Google Plus.

3. Distinga o tipo de atividades que realiza com alunos, colegas, amigos e parentes.
Troca de idéias, compartilhamento de informaçõe, fotografias e vídeos.

IV – Expectativas sobre o seu uso no ensino

OBJECTIVOS: Como esperam os professores poder beneficiar com utilização das redes sociais no ensino?

1. Reconhece às redes sociais algumas das potencialidades para o ensino descritas na Web? Em caso afirmativo, quais?
As redes sociais são muito úteis para o ensino. O que é interessante em uma rede social é a interação estar aberta para todos que desejam aproveitar, e não apenas para um grupo fechado de pessoas.
Redes sociais precisam de um número elevado de participantes para manterem a vivacidade. Caso contrário ninguém participará pelo simples fato de que não tem nada disponível por lá.
É o tradicional dilema “Ninguém participa porque não tem nada e não tem nada porque ninguém participa.”.

2. Se já utilizou as redes sociais em contexto educativo, usou a sua conta de utilizador normal ou criou uma conta específica para o “ensino”? E os alunos?
Utilizo redes sociais para a divulgação da ciência e da química.
Para tal propósito criei contas específicas para a divulgação. Mas costumo também usar minha conta pessoal para fazer a divulgação da ciência. Faço isto porque gosto do assunto e é isto que me interessa.

3. Admite inspirar-se em práticas que conheça via redes sociais?
Sim. Sempre que possível acompanho as redes sociais relacionadas com a ciência e educação em busca de novas idéias e experiências.

4.Já utilizou alguma rede social com seus alunos para debater e trocar ideias sobre o conteúdo em estudo? Em caso afirmativo explicite os objetivos pedagógicos.

Não faço da rede social uma obrigação para os alunos. Faço dela uma forma normal de interação.


5. Se não utiliza nem equaciona utilizar as redes sociais no ensino, justifique porquê.
--

Guião de Entrevistas


Grupo E-Sophi@ - Guião de Entrevista Versão 2

Cristina Pereira

I – Perfil do Entrevistado


1.Género:
Masculino ___ Feminino ___
2. Idade ___
3. Habilitações Literárias _Licenciatura em Matemática; __________________
4. Grupo de Recrutamento ____
5. Docência (Nível de ensino):
1º CEB____ 2ºCEB ___ 3ºCEB ___ Secundário ___ Superior____
6. Disciplina (s) que lecciona ________________
7. Anos de serviço na docência ___
8. Escalão da carreira docente ___
9. Qual a formação que realizou no domínio das TIC? __________
OBS:_ _ _

II – Pensamento dos Professores em relação às Redes Sociais

OBJECTIVOS: Que imagem têm os professores das redes sociais e da sua utilidade no ensino?

1. Participa em alguma rede social?


2. Como avalia a sua utilização das redes sociais como nova modalidade de socialização dos jovens?


3. Supõe que este novo meio de comunicação poderá também ser utilizado como ferramenta no ensino?

3.1 Se sim, que funcionalidades destaca?

III – Participação em Redes Sociais

OBJECTIVOS: Em que situações os professores utilizam as redes sociais?

1. Já utilizou as redes sociais como extensão da sala de aula? Em caso afirmativo que atividades desenvolveu?


2.       Utiliza as redes sociais com seus amigos e parentes?

3. Distinga o tipo de atividades que realiza com alunos, colegas, amigos e parentes.

IV – Expectativas sobre o seu uso no ensino

OBJECTIVOS: Como esperam os professores poder beneficiar com utilização das redes sociais no ensino?

1. Reconhece às redes sociais algumas das potencialidades para o ensino descritas na Web? Em caso afirmativo, quais?



2. Se já utilizou as redes sociais em contexto educativo, usou a sua conta de utilizador normal ou criou uma conta específica para o “ensino”? E os alunos?



3. Admite inspirar-se em práticas que conheça via redes sociais?

4.Já utilizou alguma rede social com seus alunos para debater e trocar ideias sobre o conteúdo em estudo? Em caso afirmativo explicite os objetivos pedagógicos.

5. Se não utiliza nem equaciona utilizar as redes sociais no ensino, justifique porquê.

O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

MESTRADO EM COMUNICAÇÃO

EDUCACIONAL MULTIMÉDIA

Metodologias de Investigação em Educação

Docente: J. António Moreira

2º semestre da 15ª edição
UNIDADE CURRICULAR nº 12022
_____________________________________________________________

EQUIPA DE INVESTIGADORES E-Sophi@



Jorge Soares
José Neto
Liliana Vidal
Maria Cristina
Natália Sarmento
___________________________________________________________________

O PROCESSO DE INVESTIGAÇÃO

INDICE

1) Quais os paradigmas em que se pode inserir a investigação educacional?
2) Quais as grandes diferenças entre investigação quantitativa e qualitativa?
3) Que métodos se podem definir em investigação educacional?
4) Como caracterizar um estudo de caso em investigação?
5) Como começar uma investigação?
6) Quais as características de um bom problema de investigação?
7) Quais as etapas a percorrer num processo de investigação?
8) Como deve ser organizado um relatório de investigação?
9) Como citar as fontes usadas numa investigação?
10) Fluxograma com as etapas de investigação:
____________________________________________________________

1) Quais os paradigmas em que se pode inserir a investigação educacional?

1 Paradigma Positivista
2 Paradigma Interpretativo
3 Paradigma Crítico

Quando os dados observados são numerosos, entra-se geralmente no reino da estatística, e o paradigma positivista é dominante. No positivismo a referência é Durkheim, para quem os factos sociais são coisas, isto é, são fenómenos em si mesmos, desligados dos sujeitos conscientes que deles têm apenas representações. O objetivo da investigação é encontrar regularidades entre as diversas estruturas. Exemplo: estudando os rankings de escolas pode descobrir-se que as classificações de exame são mais elevadas nos concelhos com maior poder de compra.
Na sua obsessão para adquirirem o estatuto de “ciência” os primeiros sociólogos transpuseram das ciências experimentais para as ciências sociais a sua metodologia, permanecendo ainda hoje na estrutura do pensamento como referência da objetividade, da neutralidade científica e do pensamento racional.
As ciências sociais têm limitações(*) específicas relativamente às ciências experimentais, e portanto deverão desenvolver a sua própria metodologia. O paradigma interpretativo tem como objetivo a compreensão e descrição das condutas dos sujeitos, partindo de um sistema de significados criado e sustentado pela própria teoria. Aqui a referência é Weber, que explicitou a ação social como um comportamento humano (quer consista num fazer externo ou interno, quer num omitir ou permitir), sempre que os agentes lhe associem um sentido subjetivo. Mas deve chamar-se ação “social” aquela em que o sentido intentado pelo agente ou pelos agentes está referido ao comportamento de outros e por ele se orienta no seu decurso. Por exemplo, se um estudante se trancar no seu quarto a estudar ou for gozar o tempo livre apanhando Sol sozinho isso não é ação social porque a ação não está a ser orientada em função dos outros. Porém, quando manifesta que estudou ou não perante a turma, essa ação já tem uma intenção social, sendo suscetível de ser interpretada em função dos valores sociais.
Os indivíduos, como seres sociais que criam significados e dão sentido ao seu mundo, apresentam justificações para as suas ações em diferentes situações, que poderão ser estudadas reunindo as justificações análogas, e procurando descobrir as suas lógicas. Podemos ter o preconceito de que esta análise não será tão objetiva quanto o tratamento de indicadores estatísticos, mas não há outra forma de captar a complexidade e diversidade das condutas humanas. Por exemplo, o mesmo aluno que argumenta que todos devem fazer os mesmos testes invocando a igualdade, também poderá requerer um teste especial para si invocando a humanidade, se faltou ou tiver classificação baixa, ou poderá simplesmente dizer que quem manda é o professor, invocando a autoridade hierárquica, se imaginar que com essa decisão obtêm uma classificação melhor com menos trabalho. Esta riqueza de justificações poderá ser estudada adotando a sociologia pragmática, que constitui a grande inovação teórica da área. A solução para saber o que os alunos pensam dos testes – ou desenvolver qualquer outro tema – passa por escutar as justificações apresentadas pelos interessados em diversas situações de disputa e reunir as observações semelhantes, construindo uma grelha de análise com os regimes de justificação relevantes para a compreensão e interpretação do tema.
O paradigma crítico é frequentemente referido como investigação-ação. O conhecimento da situação alia-se à transformação da mesma a partir dos resultados da pesquisa. Nesta perspetiva, critica-se o conhecimento meramente contemplativo que separa os-que-sabem-mas-não-fazem dos que fazem-mas-não-sabem. Exemplo: para apresentar técnicas pedagógicas com sucesso na Matemática exige-se que o investigador as teste numa ou várias turmas.
(*)- Em ciências sociais não podemos colocar os seres humanos num laboratório e experimentar efetivamente, portanto as nossas experimentações traduzem-se apenas na recolha de novos dados empíricos. Além disso, a neutralidade do investigador é mais difícil de conseguir nas ciências sociais, porque facilmente participa no problema investigado.

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2) Quais as grandes diferenças entre investigação quantitativa e qualitativa?

A investigação quantitativa utiliza instrumentos estruturados (questionários) para recolher dados e os resultados obtidos são apresentados de forma estatística, ou seja, deve ser representativa de um determinado universo no sentido em que os seus dados devem ser generalizados para aquele universo. O objetivo da investigação quantitativa é medir e permitir testar hipóteses. Os resultados obtidos não induzem a erros de interpretação pois são concretos.
A investigação qualitativa utiliza, igualmente, instrumentos de recolha de dados como a observação participativa, a entrevista em profundidade e a análise documental. E a mais utilizada em educação. E uma pesquisa indutiva pois os investigadores desenvolvem conceitos e chegam à compreensão dos fenómenos a partir de padrões provenientes da recolha de dados. E um método humanístico, ou seja, os investigadores não reduzem as palavras e os atos em equações estatísticas como na investigação quantitativa. Os investigadores são sensíveis ao contexto pois os atos, palavras e gestos só podem ser compreendidos no seu contexto. E naturalista pois a fonte direta de dados são as situações consideradas naturais. Os investigadores tentam viver a realidade da mesma forma que os sujeitos, ou seja, demonstram empatia, identificam-se com eles para tentar compreender como encarar a realidade. Os investigadores interessam-se mais pelo processo de investigação do que unicamente pelos resultados ou produtos que dela decorrem. A preocupação principal deste método não é se os resultados podem ser generalizados.
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3) Que métodos se podem definir em investigação educacional?

Método indutivo e método dedutivo. O primeiro método parte de questões particulares para questões generalizadas. O segundo faz uso da dedução para chegar a uma conclusão sobre determinadas premissas.
Possuindo uma teoria prévia, utilizam-se dados empíricos para a testar através da análise quantitativa. Este é o designado método dedutivo, verificatório, enumerativo e objetivo. Porém em educação têm particular interesse as análises qualitativas, indutivas, gerativas, construtivas e subjetivas. Pretende-se com o método indutivo partir dos casos observados construir a teoria.
Finalmente deve observar-se que estes dois métodos devem ser entendidos como complementares em fases diferentes do processo de investigação em vez de metodologias divergentes.
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4) Como caracterizar um estudo de caso em investigação?

Quando o investigador estuda um grupo pequeno, que lhe é familiar, do qual naturalmente não poderá extrair generalizações, está fazer a realizar um estudo de caso.
"É uma investigação que se assume como particularística, isto é, que se debruça deliberadamente sobre uma situação específica que se supõe ser única ou especial, pelo menos em certos aspetos, procurando descobrir o que há nela de mais essencial e característico e, desse modo, contribuir para a compreensão global de um certo fenómeno de interesse". (Ponte, 2006:2)
“O estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores. Yin (1994) afirma que esta abordagem se adapta à investigação em educação, quando o investigador é confrontado com situações complexas, de tal forma que dificulta a identificação das variáveis consideradas importantes, quando o investigador procura respostas para o “como?” e o “porquê?”, quando o investigador procura encontrar interações entre fatores relevantes próprios dessa entidade, quando o objetivo é descrever ou analisar o fenómeno, a que se acede diretamente, de uma forma profunda e global, e quando o investigador pretende apreender a dinâmica do fenómeno, do programa ou do processo.
Assim, Yin (1994:13) define “estudo de caso” com base nas características do fenómeno em estudo e com base num conjunto de características associadas ao processo de recolha de dados e às estratégias de análise dos mesmos.”

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5) Como começar uma investigação?

Para começar a investigação (fase de rutura), o investigador seleciona e define o problema e os objetivos da pesquisa. Sem fazer boas perguntas nunca se poderão encontrar boas respostas.
FAZER UMA PERGUNTA - O processo científico de investigação tem como objetivo encontrar uma resposta satisfatória para determinado problema ou questão inicial.
Posteriormente, revê-se a bibliografia em simultâneo com o desenvolvimento da investigação exploratória.
FAZER PESQUISA DE FUNDO – Inclui ler tudo o que foi escrito sobre o assunto (revisão bibliográfica) e ir observando e pensando na realidade que se deseja explicar (investigação exploratória). Deste esforço poderão surgir as primeiras sugestões de hipóteses a testar.

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6) Quais as características de um bom problema de investigação?

O problema direciona e facilita a investigação e antecede as hipóteses. Depois de muita pesquisa sobre o tema, surge o problema. O investigador deve possuir muita informação sobre o assunto para formular um bom problema. Neste sentido, um bom problema de investigação é aquele que contribui para o avanço da temática a investigar e é direcionado na procura de respostas.
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7) Quais as etapas apercorrer num processo de investigação?
Quando se faz um trabalho de investigação percorre-se um determinado caminho. Começa-se com certos conceitos que são mais operacionais e termina-se noutros, eventualmente aqueles que eram objeto das questões problemáticas, que constituem o cerne das pesquisas.
À medida que se investiga vai-se percebendo qual é o significado exato de cada um dos conceitos, como se articula com os restantes, qual a sua importância relativa para a resposta que procura. Nos casos extremos, alguns dos conceitos serão indispensáveis para a compreensão do problema enquanto outros serão abandonados por se mostrarem totalmente irrelevantes.
PRaramente a sequência com que se utilizaram os conceitos corresponde à sua importância relativa.
A lógica que preside à sua apresentação no relatório também conduz a uma ordenação diferente da referida sequência.
Dum ponto de vista conceptual parece inequívoca a conveniência de utilizar a sequência de exposição: do geral para o particular, do essencial para o secundário, do central para o desprezível. É a consagração do método dedutivo na elaboração do relatório e o reconhecimento do primado da teoria.
Alguns textos podem ter de seguir exclusivamente a sequência de investigação: uma exposição sobre o trabalho realizado é um exemplo típico. Mas o que sucede frequentemente é utilizar-se uma combinação das duas sequências. Se tal permitir conjugar as vantagens de ambas, será uma solução interessante. Se apenas adicionar as suas desvantagens, é melhor mudar de rumo.
Nos trabalhos escolares ambos os métodos têm vantagens e desvantagens. A sequência de exposição é mais difícil, revela uma aprendizagem mais profunda e acabada do problema, exige uma investigação mais completa. A sequência de investigação explícita o trabalho realizado e é de mais fácil compreensão. A “melhor” sequência será a que tornar a apresentação do relatório mais interessante.
Podemos considerar três fases na elaboração de um relatório:
1. Elaboração do esquema
2. Redação
3. Revisão do texto
Antes de começar a escrever deve-se, sempre, utilizar algum tempo a fazer um esquema do que vamos redigir, isto é, especificar os assuntos a abordar e os subtítulos a que vão dar lugar, a sequência em que vão aparecer, a importância relativa de cada um e a correspondente hierarquia.
Elaborado o esquema, está em condições de começar a redigir o relatório, entendendo por tal um texto coerente, conceptual e formalmente, que constitua no seu todo a apresentação da resposta a algumas questões previamente formuladas.
Por coerência conceptual pretendemos referir que os conceitos de Economia/Sociologia devem estar corretamente apresentados, terem um significado unívoco, e integrarem-se na linguagem científica da correspondente área do saber. Pretendemos ainda chamar a atenção para a articulação entre conceitos e a necessidade de uns serem concordantes com os outros.
Por coerência formal designamos a correção de aplicação dos princípios lógicos e o cumprimento das regras gramaticais.
Poderão muitas partes do relatório terem sido previamente redigidas (fichas bibliográficas, fichas por assuntos, apontamentos, etc.) mas agora é necessário unificar todas essas partes, articular os diversos aspetos. Um relatório é mais, muito mais, que a soma das partes. É um todo homogéneo.
Quase todos os relatórios são constituídos por três partes:
1. Introdução
2. Desenvolvimento
3. Conclusão
Na introdução colocam-se as questões problemáticas que deram lugar ao trabalho de investigação (não há este sem aquelas), justifica-se o tema do trabalho, encaminha-se o leitor para uma determinada sequência na apresentação da resposta, aviva-se a curiosidade daquele para a leitura, chama-se a atenção para algumas hipóteses de conclusão.
No desenvolvimento explanam-se os conceitos de forma a justificar as conclusões obtidas. Pretende-se levar o leitor a aceitar a pertinência das questões problemáticas, o percurso de investigação realizado e os resultados obtidos.
Na conclusão sistematiza-se a resposta encontrada, chama-se a atenção para alguns desenvolvimentos conceptuais e de ação social possíveis de retirar dela, alertam-se futuros investigadores para a necessidade de explorar determinados aspetos. Apontam-se as lacunas que o trabalho tem e avançam-se pistas para a sua superação.
A sequência de redação não corresponde inteiramente à ordem anteriormente apresentada:
1. Redige-se uma introdução provisória que ajuda a clarificar ideias e a explicitar em texto as questões problemáticas e uma primeira justificação da sua escolha;
2. Escrevem-se os diferentes blocos constitutivos do desenvolvimento;
3. Elaboram-se as conclusões;
4. Dá-se a redação definitiva à introdução.
A introdução é a primeira e a última parte a ser escrita.
O desenvolvimento é uma parte do relatório mais ou menos longa (podendo decompor-se em capítulos, secções, pontos,… e ocupar muitas páginas) com uma estrutura interna bastante complexa. O esquema do trabalho visa essencialmente decompor esta parte do texto.
Na redação do desenvolvimento deve seguir-se uma sequência que tenha a ver com o interesse dos subpontos e/ou grau de dificuldade. Este deve ser o elemento norteador: se já se tem materiais para redigir definitivamente uns pontos, e não outros, comece por redigir aqueles; se algumas matérias são mais trabalhosas e a sua elaboração não dificulta a redação das restantes partes, guarde para o fim; se num determinado dia está com mais reduzida capacidade de concentração ou habilidade de escrita não deixe de cumprir calendário de redação e agarre alguns pontos mais simples.
Este saltitar de uns subpontos para outros pode trazer algumas repetições de assuntos, alguns pequenos desajustamentos de conteúdo. Exige que as notas internas (chamadas de atenção para um outro ponto do trabalho) tenham de ter alguns ajustamentos. O mesmo se poderá dizer em relação às referências bibliográficas, que deverão seguir regras uniformes. Contudo, estes problemas também surgiriam se a escrita dos diversos pontos fosse seguida.
É para resolver muitos destes problemas que existe a revisão. Faz-se em duas fases:
1. Revisão do conteúdo
2. Revisão da forma
Antes da última revisão deve entregar o trabalho a outras pessoas e recolher opiniões. Este é um procedimento que está facilitado quando se estuda em grupo, sendo já habitual a troca de opiniões e críticas entre colegas.
Pedir para alguém dar a sua opinião sobre o trabalho não é uma forma de troca de cumprimentos: quem lê diz “está bem!” e quem escreveu fica vaidoso e tranquilo. Trocar opiniões é debater ideias, com a humildade de que ninguém, e muito menos um estudante a dar os primeiros passos na Economia/Sociologia, é possuidor da verdade, e que a troca de opiniões e a crítica, são uma forma de reduzir a subjetividade das análises e captar o núcleo duro da temática.
Na revisão de conteúdo é preciso verificar:
- se a problemática estudada está claramente explicitada;
- se as hipóteses de partida estão expressas (é muito frequente encobri-las, mas é um procedimento errado, sobretudo num processo de aprendizagem);
- se as conclusões surgem explícitas e estão logicamente expostas;
- se há coerência entre as diversas partes do trabalho;
- se todos os conceitos são deduções lógicas ou induções aceitáveis a partir dos dados utilizados;
- se a sequência das matérias está correta.
Quanto à forma o mais importante é que utilize um estilo de redação que seja pouco inovador e, sobretudo, que respeite as regras estabelecidas na gramática portuguesa. Poderá ter o seu futuro traçado como grande escritor, mas tenha a modéstia de reconhecer que apenas está a fazer um trabalho de Economia/Sociologia e que se trata de um texto científico. Cada ciência tem a sua metalinguagem, os seus modelos de referência. Terá futuramente muitas oportunidades para exercitar o seu estilo, libertando o Eça ou o Saramago que vivem em si.

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8) Como deve ser organizado um relatório de investigação?

Um relatório é um documento que apresenta o relato final, completo e decisivo, de um estudo, de uma investigação ou de uma pesquisa. Escrevem-se relatórios para fornecer informações a partir das quais poderão ser tomadas decisões.
Finalidade e objetivos:
- Comunicar o seu trabalho de forma fundamentada.
- Anotar o trabalho efetuado como ajuda de aprendizagem e para referência futura.
- Servir de base para a classificação do grau de conhecimentos, habilidade, criatividade e esforço do estudante.
Conteúdo
Título: deve ser pertinente, claro, não muito longo, compatível com o meu de divulgação;
Resumo: sumário e conclusões básicas (o último a ser escrito) deve ser curto, e direto;
A estrutura geral do texto deve sempre ser completa pela sequência: introdução, desenvolvimento e conclusão.
1- Introdução
- Posicionamento;
- Motivação;
- Objetivos;
- Abordagem;
- Método;
- Estrutura do documento.
2- Levantamento Bibliográfico
- Revisão da literatura;
- Trabalhos de outros autores e trabalhos dos mesmos autores).
3- Conceitos fundamentais
- Fundamentação teórica;
- Definições que serão necessárias para entender o trabalho;
- Resumo de trabalhos anteriores;
- Tabelas de símbolos utilizados;
- Notações importantes;
- Definições de termos utilizados.
4 - Novos conceitos
- Desenvolvimento de toda a fundamentação teórica, conceitual e prática da nova proposta.
5 – Comparação dos resultados
- Provas;
- Resultados experimentais.
6 – Conclusões
- Destacar as contribuições do trabalho;
- As mais importantes;
- As secundárias;
- Mostrar que os objetivos iniciais foram conseguidos e como foram:
- Mostrar a aplicabilidade e continuação dos trabalhos (se possível).
7 – Bibliografia
- Bibliografia ou outras fontes consultadas.
8 - Anexos
- Explicações longas, que possam quebrar a sequência de raciocínio se colocadas no corpo do texto;
- Anexos fazem parte do material sendo explicado;
-podem ser lidos ou não, para que o todo do artigo seja entendido;
- Representam um detalhe, prova, etc., que dá sustentação ao texto;
- Corresponde a algo inédito do relatório;
- Corresponde a um detalhe de algum conceito ou técnica existente:
- Toda a referência a trabalhos anteriores deve ser feita antes da apresentação da proposta inédita desse trabalho;
- Toda abreviação deve ser indicada por extenso a primeira vez que ocorrer:
- Evitar notas de rodapé.
Organização da estrutura das partes e capítulos
Parte pré-textual:
Capa e página de rosto
Dedicatória
Epígrafe
Agradecimentos
Resumo
Sumário
Advertência lista de siglas e abreviaturas
Prefácio
Parte textual:
Introdução
Materiais e métodos
Resultados e discussão
Conclusões
Parte Pós-textual:
Notas
Posfácio
Apêndices e anexos
Bibliografia
Índices

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9) Como citar as fontes usadas numa investigação?

Embora exista um conjunto de normas portuguesas, as NP 405, para referências bibliográficas, são as APA – American Psychological Association (http://www. astyleap.org), as mais vulgarmente utilizadas na área das ciências naturais e sociais. Como tal, é possível verificar o seu uso aquando da realização de papers, mas não só.
Exemplo: de citação bibliográfica segundo a norma APA
Soares, A., & Almeida, P. (1989). Angola. Lisboa: Plátano.

Exemplo: utilização de reticências para indicar texto incompleto

“(…) populações de chimpanzés recorrem ao uso de utensílios oportunistas.” (Vieira, 1995)
Exemplo: citação no corpo do parágrafo

Joaquim Soares (2000) considera que a educação está relacionada com a capacidade dos “professores e com os pais”.
Exemplo: citação em parágrafo isolado

Uma das hipóteses levantadas por Mário Murteira (1997), relativa à construção da União Europeia, é a seguinte: A integração não constitui um fim em si mesma:
é objetivo instrumental em relação à construção
de uma Europa política e culturalmente
identificada num projeto civilizacional. Alternativamente, coloca a hipótese de que a integração é explicitamente assumida a nível económico mas apenas vagamente a outros níveis.
Em seguida é dado o URL http://owl.english.purdue.edu/owl/resource/560/02/, onde é possível aceder às respectivas normas APA, com diversos exemplos.
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10) Fluxograma com as etapas de investigação




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11) Referências:

Adaptado de: PIMENTA, Carlos, SATURINO, Maria Teresa, (1993), Introdução à Economia, Pensar a Economia - 10º Ano, Porto Editora.
Imagem: http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=24155&op=all 
 
Dellinger, T. (2005). Breve guia de como escrever artigos e relatórios científicos. Acedido em 28 de Outubro de 2011 em http://www.uma.pt/thd/Etologia/Documentos/Dellinger%202005%20comoescrever.pdf 

Estrela, E., Soares, M. A., & Leitão, M. J. (2006). Saber escrever uma tese e outros textos. Um guia completo para apresentar correctamente os seus trabalhos e outros documentos. Lisboa: Dom Quixote.
Cohen, L., Manion, L., Morrisson, K. (2004). Research methods in education. London: Routledg
 
Neuman, W.L. (2006). Social Research Methods. USA: Pearson Education

Pereira, Alda. O Processo de Investigação. Lisboa: UAb

Pereira, A.& Poupa, C. (2003). Como escrever uma tese, monografia ou livro científico usando o word. Lisboa: Edições Sílabo.

Robson, Colin. (1993). Real World Research. UK: Blackwell Publisher

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